03/06/2010

ATIVIDADE 12


A língua portuguesa possui inúmeras expressões interessantes. Muitas vezes, elas permanecem imutáveis ao longo de anos, representando um forte papel cultural para o idioma. Existem pessoas que se ocupam em pesquisar e descobrir a origem das expressões, que podem ser fundamentadas na cultura do próprio país, ou ainda ter influência estrangeira, mitológica, religiosa, histórica, etc. 
Sabe-se que as expressões são adquiridas no contato direto com a língua, na socialização dos indivíduos. De acordo com estudos, a partir dos cinco ou seis anos, as crianças começam a usar algumas expressões e, daí em diante, continuarão a enriquecer o seu dicionário mental para sempre.


Exemplo: VOTO DE MINERVA: A expressão tem sua origem em uma história pertencente à mitologia grega. Agamenon, o comandante da Guerra de Troia, ofereceu a vida de uma filha em sacrifício aos deuses para conseguir a vitória do exército grego contra os troianos. Sua mulher, Clitemnestra, cega de ódio, o assassinou. Com esses crimes, o deus Apolo ordenou que o outro filho de Agamenon, Orestes, matasse a própria mãe para vingar o pai. Orestes obedeceu, mas seu crime também teria que ser vingado. Em vez de aplicar a pena, Apolo deu a Orestes o direito a um julgamento, o primeiro do mundo. A decisão, tomada por 12 cidadãos, terminou empatada. Chamada pelos gregos de Atenas (Minerva era seu nome romano), a deusa da sabedoria proferiu seu voto, desempatando o feito e poupando a vida de Orestes. Eis a razão da expressão Voto de Minerva (também conhecida como "voto de desempate" ou "voto de qualidade"). 

Apresente mais uma expressão interessante e a sua origem. Não vale repetir.

TEMPO CONCEDIDO: 2 hora e 30 minutos

45 comentários:

  1. Casa da Mãe Joana

    A expressão se deve a Joana, rainha de Nápoles e condessa de Provença que viveu na Idade Média entre 1326 e 1382. Em 1346, a mesma se refugiu em Avignon, na França.

    Aos 21 anos, Joana regulamentou os bordéis da cidade onde vivia refugiada. Uma das normas dizia: "o lugar terá uma porta por onde todos possam entrar." Transposta para Portugal, a expressão "paço-da-mãe-joana" virou sinônimo de prostíbulo. Trazida para o Brasil, o termo paço, por não ser da linguagem popular, foi substituído por casa. Assim, "casa-da-mãe-joana" passou a servir para indicar o lugar ou situação em que cada um faz o que quer, onde impera a desordem e a desorganização.

    ResponderExcluir
  2. FEITO NAS COXAS-No Brasil, na época da escravidão, os escravos doentes ou incapacitados para fazer trabalhos pesados, eram encarregados de realizar uma tarefa aparentemente fácil. Cabia-lhes modelar com barro, usando suas coxas, as telhas das casas.
    O problema é que cada escravo tinha a coxa de tamanho e formato diferentes, razão pela qual as telhas, depois de prontas, ficavam desiguais.
    Como Conseqüência o telhado depois de montado ficava torto, desalinhado, com aparência de ter sido malfeito. Daí surgiu a expressão "feito nas coxas".
    Eis a razão de que nos dias atuais quando alguém faz algo sem muito zelo ou sem qualidade, costuma-se dizer que aquilo foi "feito nas coxas".

    ResponderExcluir
  3. Acabar em pizza

    Uma das expressões mais usadas no meio político é “tudo acabou em pizza”, empregada quando algo errado é julgado sem que ninguém seja punido.

    O termo surgiu por meio do futebol. Na década de 60, alguns cartolas palmeirenses se reuniram para resolver alguns problemas e, durante 14 horas seguidas de brigas e discussões, estavam com muita fome.

    Assim, todos foram a uma pizzaria, tomaram muito chope e pediram 18 pizzas grandes. Depois disso, simplesmente foram para casa e a paz reinou de forma absoluta. Após esse episódio, Milton Peruzzi, que trabalhava na Gazeta Esportiva, fez a seguinte manchete: “Crise do Palmeiras termina em pizza”. Daí em diante o termo pegou.

    ResponderExcluir
  4. De mãos abanando

    Na época da intensa imigração no Brasil, os imigrantes tinham que ter suas próprias ferramentas. As "mãos abanando" eram um sinal de que aquele imigrante não estava disposto a trabalhar. A partir daí o termo passou a ser empregado para designar alguém que não traz nada consigo. Uma aplicação comum da expressão é quando alguém vai a uma festa de aniversário sem levar presente

    ResponderExcluir
  5. FICAR A VER NAVIOS

    Dom Sebastião, rei de Portugal, havia morrido na batalha de Alcácer-Quibir, mas seu corpo nunca foi encontrado. Por esse motivo, o povo português se recusava a acreditar na morte do monarca. Era comum as pessoas visitarem o Alto de Santa Catarina, em Lisboa, para esperar pelo rei. Como ele não voltou, o povo ficava a ver navios.

    ResponderExcluir
  6. Bode expiatório – A expressão significa que alguém recebeu a culpa de algo cometido por outra pessoa. A origem está num rito da tradição judaica. Simbolicamente, o povo depositava todos os seus pecados num bode, que era levado até o deserto e abandonado. Dessa forma, acreditava-se que as pessoas estariam livres de todos os males que tinham feito.

    ResponderExcluir
  7. Rasgar seda- A expressão que é utilizada quando alguém elogia grandemente outra pessoa,surgiu através da peça de teatro do teatrólogo Luis Carlos Martins Pena.Na peça um vendedor de tecido usa o pretexto de sua profissão para cortejar uma moça e começa a elogiar exageradamente sua beleza,até que a moça percebe a intenção do rapaz e diz:¨Não rasgue a seda,que se esfiapa¨.

    ResponderExcluir
  8. ESTÔMAGO DE AVESTRUZ

    Define aquele que come de tudo. O estômago do avestruz é dotado de um suco gástrico capaz de dissolver até metais.

    ResponderExcluir
  9. As expressões “Amigo da Onça”, utilizada simultaneamente no Brasil e em Portugal, e “Amigo de Peniche”, utilizada somente em Portugal, têm significado idêntico, referindo-se a um falso amigo, alguém que apenas está interessado em receber algo às nossas custas e nada nos dá em troca.
    Suas origens, em ambos os países, são contraditórias e polêmicas:
    Em Portugal, a expressão encontra explicação na existência de um tabaco (fumo) mais barato, cuja embalagem possuía uma onça, dessa forma a onça a passou a ser o indicativo do produto e quem abordava alguém para pedir o tabaco seria mais amigo da onça que da pessoa.
    Em nossa terra “Brasilis”, atribui-se a origem da expressão a uma anedota onde ocorre o seguinte diálogo:
    “- O que faria você se estivesse na selva e uma onça aparecesse na sua frente?
    - Dava um tiro nela.
    - E se você não tivesse uma arma de fogo?
    - Tentava furá-la com o meu facão.
    - E se você não tivesse um facão?
    - Apanhava qualquer coisa, como um pedaço de pau, para me defender.
    - E se não tivesse um pedaço de pau por perto?
    - Procurava subir na árvore mais próxima.
    - E se não tivesse nenhuma árvore no lugar?
    - Saía correndo.
    - E se você estivesse paralisado pelo medo?
    Aí, o outro, já aborrecido, retruca:
    - Afinal, você é meu amigo, ou amigo da onça?”
    A figura do “Amigo da Onça” tornou-se um personagem criado pelo chargista Péricles Andrade Maranhão, para a revista "O Cruzeiro", na década de 1940, representando um malandro simpático que sempre quer tirar partido das situações.
    http://obviousmag.org/archives/2007/12/os_amigos_da_on.html
    http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20070216032207AAD6wfA
    (Acesso em 11JUN2010)

    ResponderExcluir
  10. Coisas do arco-da-velha
    Significado: Coisas inacreditáveis, absurdas, espantosas.

    Origem: A expressão tem origem no Antigo Testamento; arco-da-velha é o arco-íris, ou arco-celeste, e foi o sinal do pacto que Deus fez com Noé: "Estando o arco nas nuvens, Eu ao vê-lo me lembrarei da aliança eterna concluída entre Deus e todos os seres vivos de toda a espécie que há na terra." (Génesis 9:16)

    Arco-da-velha é uma simplificação de Arco da Lei Velha, uma referência à Lei Divina.

    Há também diversas histórias populares que defendem outra origem da expressão, como a da existência de uma velha no arco-íris, sendo a curvatura do arco a curvatura das costas provocada pela velhice, ou devido a uma das propriedades mágicas do arco-íris - beber a água num lugar e enviá-la para outro, pelo que velha poderá ter vindo do italiano bere (beber).

    ResponderExcluir
  11. CARA DE QUEM COMEU E NÃO GOSTOU

    Significado: Pessoa irritada, um tanto quanto contrariada.
    Histórico: Quem conta a história é o conselheiro Zacarias de Goes e Vascondes. A princesa napolitana Teresa Maria Cristina de Bouborn foi apresentada a Dom Pedro II através de um desenho, onde capricharam paca, pois ela era muito feia. Quando ela desenbarcou no Brasil foi uma decepção. Depois da noite de núpcias, Goes e Vasconcelos teriam sussurrados a outros acessores: "O imperador tá com "cara de quem comeu e não gostou".

    ResponderExcluir
  12. VAI TOMAR BANHO

    Significado: Quando alguém aborrece a nossa paciência, falamos esta frase!

    Histórico: Em “Casa Grande & Senzala”, Gilberto Freyre analisa os hábitos de higiene dos índios versus os do colonizador português. Depois das Cruzadas, como corolário dos contatos comerciais, o europeu se contagiou de sífilis e de outras doenças transmissíveis e desenvolveu medo ao banho e horror à nudez, o que muito agradou à Igreja. Ora, o índio não conhecia a sífilis e se lavava da cabeça aos pés nos banhos de rio, além de usar folhas de árvore para limpar os bebês e lavar no rio as redes nas quais dormiam. Ora, o cheiro exalado pelo corpo dos portugueses, abafado em roupas que não eram trocadas com freqüência e raramente lavadas, aliado à falta de banho, causava repugnância aos índios. Então os índios, quando estavam fartos de receber ordens dos portugueses, mandavam que fossem “tomar banho”.

    ResponderExcluir
  13. Tirar o Cavalo da Chuva

    No século XIX, quando uma visita iria ser breve, deixavam o cavalo ao relento, em frente à casa do anfitrião. Caso a visita fosse demorar, colocavam o animal nos fundos da casa, em um lugar protegido da chuva e do sol.

    Contudo, o convidado só poderia colocar seu cavalo protegido da chuva se o anfitrião percebesse que a visita estava boa e dissesse: “pode tirar o cavalo da chuva”. Depois disso, a expressão passou a significar a desistência de alguma coisa.

    ResponderExcluir
  14. SEM EIRA NEM BEIRA

    Significa pessoas sem bens, sem posses. Eira é um terreno de terra batida ou cimento onde grãos ficam ao ar livre para secar. Beira é a beirada da eira. Quando uma eira não tem beira, o vento leva os grãos e o proprietário fica sem nada. Na região nordeste este ditado tem o mesmo significado mas outra explicação. Dizem que antigamente as casas das pessoas ricas tinham um telhado triplo: a eira, a beira e a tribeira como era chamada a parte mais alta do telhado. As pessoas mais pobres não tinham condições de fazer este telhado , então construíam somente a tribeira ficando assim "sem eira nem beira".

    http://www.mulhervirtual.com.br/ditados.htm

    ResponderExcluir
  15. SEU JACÚ.

    Seu Jacú !!!

    Jacú é um pássaro, comum nas matas aqui do sul do país.Seu canto é sonoro, e, se escuta de longe. Passaro de pequeno para médio porte, geralmente entra em conflito com passaros menores pela briga e disputa de territórios onde busca sua alimentação . Ao ver sua fêmea pondo ovos para chocar, abandona-a para buscar outra companheira. Chamam as pessoas de Jacu buscando por analogia dizer daquele que não tem local fixo para ficar .

    ResponderExcluir
  16. PRESENTE DE GREGO

    A expressão presente de Grego, é originária da Grécia antiga. Conta a história que Paris raptou a rainha Helena, ocasião que causou a guerra entre Gregos e Troianos. Após muito tempo de guerra, os gregos não conseguiram derrubar as muralhas de Tróia e nem derrotá-los. Graças a um plano de Ulisses, construíram um enorme cavalo de madeira e em seu interior ficaram vários guerreiros. Deixaram o cavalo em frente aos portões de Tróia. Os troianos pensaram ser o enorme cavalo, um presente dos "deuses" pela sua vitória na guerra, levaram o cavalo pra dentro da cidade e festejaram muito. Quando chegou à noite e todos dormiam, os gregos saíram de dentro do enorme cavalo, abriram os portões da cidade e conseguiram derrotar os troianos.
    Desde então,quando você ganha um presente que mais lhe prejudica do que ajuda,usa-se a expressão “presente de grego”,em alusão a esse episódio.

    ResponderExcluir
  17. O bom entendedor, meia palavra basta.
    Esta frase, dando conta que são necessárias muitas palavras para um bom entendimento entre as pessoas.Às vezes, é pronunciada também como advertência ou ameaça disfarçada de boas situações. A frase consagrou-se no famoso livro Dom Quixote de La Mancha, do celebérrimo Miguel de Cervantes Saavedra(1547-1616)

    ResponderExcluir
  18. "Isso é Grego para mim".
    A Idade Média, praticamente esqueceu esse idioma; os principais textos da Grécia permaneceram desconhecidos, guardados no Bizâncio e no mundo árabe, e só fizeram sua reentrada no cenário europeu no período que recebeu, exatamente por isso, o nome de Renascimento.
    No período medieval, os monges copistas, que só conheciam o Latim, ao deparar com passagens em Grego no manuscrito que estavam copiando, anotavam simplesmente “Graecum est, non legitur” (”É Grego, não se lê”), o que revela que eles, além de não entender o que estava escrito, também não sabiam traçar os caracteres do alfabeto grego. Desvinculada desse contexto original, a frase entrou em todas as línguas para designar algo que parece totalmente incompreensível; se o freguês quiser, pode substituir Grego por Aramaico, Javanês ou Suaíli, com o mesmo efeito. Na Grécia, dizem “isso é Chinês” — por razões óbvias.

    ResponderExcluir
  19. "LÁGRIMAS DE CROCODILO".
    È uma expressão usada para se referir ao choro fingido. O crocodilo, quando ingere em alimento, faz forte pressaõ contra o ceú da boca, comprimindo as glândulas lácrimais. Assim, ele chora enquanto devora a vítima.

    ResponderExcluir
  20. FALAR PELOS COTOVELOS

    A origem da expressão popular “falar pelos cotovelos” deu-se pela analogia de atos realizados por indivíduos que falam muito, durante uma conversa. Segundo o escritor Quinto Horácio Flaco – numa de suas sátiras -, estes indivíduos tocam o cotovelo das pessoas que os ouvem, chamando-as a atenção para o diálogo. Daí a expressão: “Falar pelos cotovelos”, ou seja, falar excessivamente.

    ResponderExcluir
  21. A palavra enfezada (o) surgiu no Brasil no período colonial, pois nesse período nas moradias dos reis não havia banheiros e nem esgoto sanitário. E os Senhores defecavam em recipientes grandes, que os escravos deveriam jogar fora essas excrescências humanas. Colocavam esses recipientes na cabeça, e quando eles caminhavam, derramavam no corpo e ficavam sujos de fezes, então surgiu a palavra enfezados. Essa história me foi contada.
    A Inglaterra é um país pequeno, onde nem sempre havia espaço para se enterrarem todos os mortos. Então os caixões eram abertos, os ossos retirados, postos em ossários, e o túmulo utilizado para outro cadáver. Às
    vezes, ao abrirem os caixões, percebia-se que havia arranhões nas tampas, do lado de dentro, o que indicava que aquele morto, na verdade, tinha sido enterrado vivo. Assim, surgiu a idéia de, ao se fechar o caixão, amarrar uma tira no pulso do defunto, passá-la por um buraco feito no caixão e amarrá-la a um sino. Após o enterro, alguém ficava de plantão ao lado do túmulo, durante uns dias. Se o indivíduo acordasse, o movimento de seu braço faria o sino tocar. E ele seria "saved by the bell", ou "salvo pelo gongo", expressão usada por nós até os dias de hoje.

    ResponderExcluir
  22. Toda mãe acha seus filhos bonitos, porém todos consideram que a coruja é um animal feio. Essa expressão surgiu de uma história conhecida.
    A coruja precisava sair e pediu ao leão, o rei da floresta, que tomasse conta de seus filhotes, pois os predadores podiam devorá-los. Então o leão perguntou:
    -Como vou reconhecê-los? Prontamente a coruja respondeu:
    -São os mais bonitos da floresta.
    Quando ela voltou não os encontrou mais, foram devorados.
    Imediatamente ela foi interpelar o leão. Porquê o senhor não os vigiou? E o leão confirmou que havia ficado o tempo todo ao lado dos filhotes mais lindos da floresta e levou a coruja até o local, e para seu espanto encontrou uma dúzia de patinhos lindos.
    Daí a expressão “Mãe coruja”.

    ResponderExcluir
  23. Guardado a Sete Chaves



    No século XIII, os reis de Portugal adotavam um sistema de arquivamento de jóias e documentos importantes: um baú que possuía quatro fechaduras. Cada uma destas chaves era distribuída a um alto funcionário do reino. Portanto, eram apenas quatro chaves.

    O número sete passou a ser utilizado em razão de seu valor místico, desde a época das religiões primitivas. Foi assim que começou-se a utilizar o termo “guardar a sete chaves” para designar algo muito bem guardado.

    ResponderExcluir
  24. JURAR DE PÉS JUNTOS

    A expressão surgiu através das torturas executadas pela Santa Inquisição, nas quais o acusado de heresias tinha as mãos e os pés amarrados (juntos) e era torturado até dizer a verdade. Até hoje, o termo é empregado para expressar a veracidade de algo que uma pessoa diz.

    ResponderExcluir
  25. "Eles que são brancos que se entendam". Esta frase permanece imutável desde o tempo da colonização, quando os negros usavam a expressão quando não queriam se envolver com o branco colonizador. Por isso, até hoje, ele é udada quando alguém não quer envolver-se com problemas alheios.

    ResponderExcluir
  26. Bafo de Onça : A onça é um animal carnívoro que se lambuza bastante na hora de comer a caça.Por esta razão , fede muito e sua presença é detectada à distância na mata . Assim , pessoas que possuem o hálito fétido passaram a ser chamada de ¨bafo de onça ¨. A expressão também faz referência ao hálito de quem está ( ou esteve) alcoolizado .

    ResponderExcluir
  27. O pior cego é o que não quer ver
    Significado: Diz-se da pessoa que não quer ver o que está bem na sua frente. Nega-se a ver a verdade.
    Histórico: Em 1647, em Nimes, na França, na universidade local, o doutor Vicent de Paul D'Argenrt fez o primeiro transplante de córnea em um aldeão de nome Angel. Foi um sucesso da medicina da época, menos para Angel, que assim que passou a enxergar ficou horrorizado com o mundo que via. Disse que o mundo que ele imagina era muito melhor. Pediu ao cirurgião que arrancasse seus olhos. O caso foi acabar no tribunal de Paris e no Vaticano. Angel ganhou a causa e entrou para a história como o cego que não quis ver.

    ResponderExcluir
  28. A expressão esta presente em nosso dia a dia, pode ser em uma brincadeira de criança ou em decisões necessária para resolver impasses sérios. Quem nunca ficou com a responsabilidade de desempatar uma situação dando o seu “voto de minerva”? Mas, você sabe como surgiu essa expressão?
    O nome Minerva vem do latim mens., mente: pensamento. A deusa grega Palas Atená (que corresponde à deusa romana Minerva), sabedoria, das artes e da guerra que protegeu os gregos na Guerra de Tróia.
    Como deusa da paz e da razão, presidia as artes, a literatura a filosofia, a música e a atividade inteligente. Minerva era representada com um capacete na cabeça, a égide no braço e uma lança na mão, símbolos de guerra tendo ainda, junto a si um mocho e diversos instrumentos de matemática, símbolos das ciências e artes. Porem denomina-se também como "voto de qualidade"

    ResponderExcluir
  29. "EM TERRA DE CEGO, QUEM TEM OLHO É REI": ESTE DITADO POPULAR SIGNIFICA DIZER QUE, QUEM TEM NEM QUE SEJA APENAS UM POUCO MAIS, ESTÁ EM VANTAGEM,PODENDO USAR ISSO EM SEU FAVOR SOBRE OS OUTROS. E QUE NESSA TERRA DE MISSERÁVEIS DEFICIENTES QUEM TEM UM OLHO PODE SER CONSIDERADO RIQUÍSSIMO. E ONDE TODOS TEM UM DEFEITO, O QUE FOR PERFEITO (OU O MELHOR)SERÁ O PRIVILEGIADO

    ResponderExcluir
  30. VÁ SE QUEIXAR AO BISPO
    No tempo do Brasil colônia, por causa da necessidade de povoar as novas terras, a fertilidade na mulher era um predicado fundamental. Em função disso, elas eram autorizadas pela igreja a transar antes do casamento, única maneira de o noivo verificar se elas eram realmente férteis. Ocorre que muitos noivinhos fugiam depois do negócio feito. As mulheres iam queixar-se ao bispo, que mandava homens atrás do fujão.

    ResponderExcluir
  31. nhenhenhém

    Significado: Conversa interminável em tom de lamúria, irritante, monótona. Resmungo, rezinga.

    Histórico: Nheë, em tupi, quer dizer falar. Quando os portugueses chegaram ao Brasil, eles não entendiam aquela falação estranha e diziam que os portugueses ficavam a dizer “nhen-nhen-nhen”.

    ResponderExcluir
  32. "Entrar com o pé direito".A tradição de entrar em algum lugar com o pé direito para dar sorte é de origem romana. Nas grandes celebrações dos romanos, os donos das festas acreditavam que entrando com tal pé, evitariam agouros na ocasião da festa. A palavra “esquerda” significa do latim, sinistro, daí já fica óbvia a crença do lado obscuro dos inocentes pés esquerdos. Foi a partir daí que a crença se espalhou por todo o mundo.

    ResponderExcluir
  33. VAI PLANTAR BATATA!

    e origem portuguesa, a expressão é usada como sinônimo para “deixe-me em paz”. Sua história remonta ao século 16, época em que a navegação e a pesca do bacalhau ganharam força em Portugal. A agricultura, que fornecia os alimentos básicos, era vítima de certo desdém, principalmente a da batata, tida como alimento de pobres. Assim, quem a plantava se sujeitava a uma atividade desqualificada. Mais tarde, nos países que participaram da Revolução Industrial, ser operário dava mais status que ser lavrador. Com a decadência das pequenas indústrias, trabalhadores qualificados, recém-desempregados, não tinham outra opção: eram aconselhados a plantar batata. A expressão ganhava, assim, o sentido jocoso.

    ResponderExcluir
  34. Quando a gente diz por exemplo “Pedro está muito triste, o atingiram bem no calcanhar de Aquiles”.

    Essa expressão se originou pela mitologia grega e Aquiles foi um bravo guerreiro, que ao ser imerso no Rio Estige, teria se tornado invencível. Porém ele foi segurado pelo seu calcanhar e então essa parte ficou de fora. Em uma batalha foi atingido por uma flecha em seu calcanhar e morreu pois este era seu ponto fraco.

    ResponderExcluir
  35. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  36. cara de quem comeu e não gostou,as pessoas usam esse ditado pra expressar que não gostou de alguma cosa.

    ResponderExcluir
  37. "O interior brasileiro é um celeiro farto de pequenas histórias que vieram sendo transmitidas de pai para filho através de gerações, todas elas com um fundo moral e educativo semelhante ao contido nas fábulas de Esopo, La Fontaine, Fedro e outros, o que pode ser facilmente percebido. Um exemplo disso é a frase-feita "dar com os bur-ros n’água", inspirada, segundo dizem, em um caso supostamente verdadeiro, e que se manteve vivo na lembrança do povo porque também veio caminhando de boca em boca durante o correr do tempo.

    Conta-se que dois tropeiros receberam de uma pessoa a incumbência de transportar determinada carga para um certo lugar. O dono da mercadoria tinha pressa em recebê-la, mas considerando que qualquer dos caminhos que os condutores dos animais percorressem rumo ao seu destino era muito acidentado, deu a eles o direito de escolher o que a tropa de cada um deveria levar, prometendo-lhes um prêmio a quem chegasse mais depressa com seus burros no local determinado. Diante disso, e pensando na recompensa que poderiam receber pelo serviço, eles decidiram que o primeiro levaria a carga de algodão, porque era leve, mas volumosa, e o segundo, a carga de sal, que apesar de não ser muito grande, era pesada e difícil de ser transportada. E em seguida iniciaram a jornada, mas por caminhos diferentes.

    Em determinado trecho do percurso os tropeiros tiveram que vadear o mesmo rio, e foi então que aconteceu o inesperado. Porque na pressa de vencer o obstáculo o primeiro conduziu os burros para a água, o algodão encharcou, seu peso ficou insuportável, a carga foi levada pela correnteza e o pobre homem só a muito custo conseguir salvar a própria vida. Noutro ponto, o segundo fez a mesma coisa: entrou com os animais na água, mas quando chegou à outra margem, eles estavam descarregados, já que o sal havia se dissolvido. Dessa forma, a ânsia de ganhar dinheiro fez com que os dois condutores deixassem de cumprir e receber o que haviam tratado, pois ao induzi-los a dar com os burros n’água, provocou não só a perda da carga que lhes havia sido confiada, mas também a remuneração pelo serviço que prestavam.

    Daí que a expressão "dar com os burros n’água" até hoje continua sendo usada quando se fala dos que fracassam na organização de qualquer empresa, não conseguem levar avante uma tarefa, são mal-sucedidos, ficam arruinados, falham no negócio, mas a história que a originou tem uma outra versão pouco conhecida: a de que apenas um dos tropeiros não se deu bem na travessia do rio, porque o outro conseguiu passar com a carga que levava e por isso recebeu o prêmio prometido. Registrada pela primeira por Manuel Viotti, em seu Dicionário de Gíria Brasileira, essa locução é usada em Portugal mais no diminutivo, dar com os burrinhos na água, ou n’água, e tem o mesmo significado a ela atribuído no Brasil."

    ResponderExcluir
  38. Conta-se que dois tropeiros receberam de uma pessoa a incumbência de transportar determinada carga para um certo lugar. O dono da mercadoria tinha pressa em recebê-la, mas considerando que qualquer dos caminhos que os condutores dos animais percorressem rumo ao seu destino era muito acidentado, deu a eles o direito de escolher o que a tropa de cada um deveria levar, prometendo-lhes um prêmio a quem chegasse mais depressa com seus burros no local determinado. Diante disso, e pensando na recompensa que poderiam receber pelo serviço, eles decidiram que o primeiro levaria a carga de algodão, porque era leve, mas volumosa, e o segundo, a carga de sal, que apesar de não ser muito grande, era pesada e difícil de ser transportada. E em seguida iniciaram a jornada, mas por caminhos diferentes.

    Em determinado trecho do percurso os tropeiros tiveram que vadear o mesmo rio, e foi então que aconteceu o inesperado. Porque na pressa de vencer o obstáculo o primeiro conduziu os burros para a água, o algodão encharcou, seu peso ficou insuportável, a carga foi levada pela correnteza e o pobre homem só a muito custo conseguir salvar a própria vida. Noutro ponto, o segundo fez a mesma coisa: entrou com os animais na água, mas quando chegou à outra margem, eles estavam descarregados, já que o sal havia se dissolvido. Dessa forma, a ânsia de ganhar dinheiro fez com que os dois condutores deixassem de cumprir e receber o que haviam tratado, pois ao induzi-los a dar com os burros n’água, provocou não só a perda da carga que lhes havia sido confiada, mas também a remuneração pelo serviço que prestavam.

    ResponderExcluir
  39. Provérbio ou dito: Atrás de um grande homem sempre há uma grande mulher

    Significado: Todo homem de sucesso tem sempre uma mulher que o estimula

    Histórico: Esta é bíblica. Quando Davi (pequeno, fransino) desafiou Golias (o gigante) para salvar o seu país foi que surgiu a expressão. Consta que Davi tinha uma mulher imensa e feroz. Dizem até que batia nele. Tinha 2,02 metros e uns 190 quilos. Quando foi acontecer o duelo, ela teria dito a ele: "Se ele te matar eu corto os seus colhões". Davi então se encheu de coragem e venceu Golias na base da pedrada. Dizem até que alguns anos depois ele teria se separado dela e casado com um jovem pastor inglês que o chamava de Déividi. Mas isso é só boato, e nada foi provado.

    ResponderExcluir
  40. Tirar o Cavalo da Chuva

    No século XIX, quando uma visita iria ser breve, deixavam o cavalo ao relento, em frente à casa do anfitrião. Caso a visita fosse demorar, colocavam o animal nos fundos da casa, em um lugar protegido da chuva e do sol.

    Contudo, o convidado só poderia colocar seu cavalo protegido da chuva se o anfitrião percebesse que a visita estava boa e dissesse: “pode tirar o cavalo da chuva”. Depois disso, a expressão passou a significar a desistência de alguma coisa.

    ResponderExcluir
  41. O pior cego é o que não quer ver
    Significado: Diz-se da pessoa que não quer ver o que está bem na sua frente. Nega-se a ver a verdade.
    Histórico: Em 1647, em Nimes, na França, na universidade local, o doutor Vicent de Paul D'Argenrt fez o primeiro transplante de córnea em um aldeão de nome Angel. Foi um sucesso da medicina da época, menos para Angel, que assim que passou a enxergar ficou horrorizado com o mundo que via. Disse que o mundo que ele imagina era muito melhor. Pediu ao cirurgião que arrancasse seus olhos. O caso foi acabar no tribunal de Paris e no Vaticano. Angel ganhou a causa e entrou para a história como o cego que não quis ver.

    ResponderExcluir
  42. Filho de peixe ,peixinho é .
    As pessoas usam esta expressão quando acham que os filhos são semelhantes aos pais,na maioria das vezes usam para falar quando um filho toma uma atitude que o pai ou a mãe já tenha feito.

    ResponderExcluir
  43. "De fechar o comercio"
    Derrotas fechavam o comercio em Roma.
    Uma mulher de fechar o comercio é lindissima e causa furor por onde passa.Embora o termo seja típico do Brasil,a origem da expressão não está no nosso país.O primeiro registro remonta ao século 4a.C. Segundo o escritor Tito Lívio(54a.C.-17d.C.),as lojas de Roma fecharam pela primeira vez após uma derrota militar.

    ResponderExcluir

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.