05/06/2010

Realmente a aprendizagem da ortografia na língua portuguesa é muito complexa pelas variedades de regras e normalmente o aluno não sente o desejo de segui-las´. É preciso que o professor procure passar estes conceitos de forma lúdica e prazerosa para que ele não apenas grave e sim compreenda cada tarefa.

03/06/2010

ATIVIDADE 12


A língua portuguesa possui inúmeras expressões interessantes. Muitas vezes, elas permanecem imutáveis ao longo de anos, representando um forte papel cultural para o idioma. Existem pessoas que se ocupam em pesquisar e descobrir a origem das expressões, que podem ser fundamentadas na cultura do próprio país, ou ainda ter influência estrangeira, mitológica, religiosa, histórica, etc. 
Sabe-se que as expressões são adquiridas no contato direto com a língua, na socialização dos indivíduos. De acordo com estudos, a partir dos cinco ou seis anos, as crianças começam a usar algumas expressões e, daí em diante, continuarão a enriquecer o seu dicionário mental para sempre.


Exemplo: VOTO DE MINERVA: A expressão tem sua origem em uma história pertencente à mitologia grega. Agamenon, o comandante da Guerra de Troia, ofereceu a vida de uma filha em sacrifício aos deuses para conseguir a vitória do exército grego contra os troianos. Sua mulher, Clitemnestra, cega de ódio, o assassinou. Com esses crimes, o deus Apolo ordenou que o outro filho de Agamenon, Orestes, matasse a própria mãe para vingar o pai. Orestes obedeceu, mas seu crime também teria que ser vingado. Em vez de aplicar a pena, Apolo deu a Orestes o direito a um julgamento, o primeiro do mundo. A decisão, tomada por 12 cidadãos, terminou empatada. Chamada pelos gregos de Atenas (Minerva era seu nome romano), a deusa da sabedoria proferiu seu voto, desempatando o feito e poupando a vida de Orestes. Eis a razão da expressão Voto de Minerva (também conhecida como "voto de desempate" ou "voto de qualidade"). 

Apresente mais uma expressão interessante e a sua origem. Não vale repetir.

TEMPO CONCEDIDO: 2 hora e 30 minutos

ATIVIDADE 11





Tantos anos estudando português, mas tantas pessoas continuam cometendo erros, e, infelizmente, eles são agora considerados erros populares.

Exemplo: Você não chega em casa meia cansada. Você chega meio cansada. Deixe a meia para colocar no pé.

Acrescente mais um exemplo.

TEMPO CONCEDIDO: 30 minutos

ATIVIDADE 10




As maiores reclamações que ouço dos alunos é que não aguentam mais a forma das aulas. Dizem que é tedioso ficar ouvindo um professor falando por horas sobre um assunto que não utilizarão nas suas vidas.
O uso da tecnologia começou a ser implantado para que houvesse mudanças, mas um obstáculo foi encontrado: os professores estão equipados, mas não há intimidade e nem conhecimentos necessários para usarem com adequação este importante recurso em suas aulas.

Acrescente mais 12 (linhas) ao meu texto.

TEMPO CONCEDIDO: 2 horas

16/05/2010

ATIVIDADE 9


O que anda a ler?


Você indicaria esta leitura? Escreva os motivos.


TEMPO CONCEDIDO: 30 minutos

ATIVIDADE 8

O ensino de Língua Portuguesa na escola brasileira é, na verdade, uma ótima oportunidade desperdiçada de pensar cientificamente a relação entre idioma e falantes. Perde-se tal oportunidade, principalmente, por culpa do uso de métodos ineficientes, de posturas prepotentes dos professores ante o saber do aluno e/ou pela indefinição de objetivos, ou seja, por não haver metas claras que justifiquem determinadas práticas docentes.



São comuns aulas descontextualizadas, baseadas nas gramáticas tradicionais, das quais fazem parte os exercícios classificatórios, partindo ou não de textos. Em geral, não há uma seqüência que pareça lógica ao aluno na exposição e apresentação de conteúdos, impedindo-o de estabelecer ligações entre o que aprende na escola e o que vive fora dela.


Professores de língua portuguesa mais pretensiosos acreditam que podem (e devem) ensinar seus alunos a ler, escrever e falar corretamente o idioma materno, pois julgam ter experiência suficiente que os habilite a empreender tal tarefa. Além de ignorarem as competências já adquiridas pelo aluno, não raro deixam de experimentar novos caminhos seja por acomodação ou por não saber como fazê-lo.


É possível que após quase uma década de ensino formal da língua portuguesa o aluno tenha a impressão de que não domina seu idioma, de que não sabe usá-lo corretamente ou de que não saiu do lugar. Essa sensação de vazio, de impotência que faz com que o aluno se questione sobre a utilidade do que aprendeu, ou pelo menos deveria ter aprendido, revela critérios indefinidos quanto à prática de ensino aplicada: se o professor, que é o agente orientador do processo de aprendizagem formal, não sabe precisamente que resultados quer alcançar, como fará com que seu aluno atinja este ou aquele objetivo?


O ensino da Língua Portuguesa se dá na medida em que professor e aluno se percebem sujeitos de um processo espiral, em constante construção, do qual resulta uma experiência significativa para ambos: o primeiro tem a possibilidade de descobrir e entender a lógica das falhas cometidas pelo aluno e, assim, saber exatamente em que ponto e porquê deve corrigi-lo, enquanto ao segundo é dada a chance de pensar crítica e cientificamente a língua falada e aplicar o que aprendeu para melhor compreensão das demais áreas do conhecimento.

http://www.espacoacademico.com.br/034/34pc_pires.htm (acessado em 16/05/2010)



Mostre a sua reflexão sobre o assunto.



TEMPO CONCEDIDO: 1 hora e 30 minutos

15/04/2010

ATIVIDADE 7

Português: fácil ou difícil?

Deonísio da Silva
http://jbonline.terra.com.br/jb/papel/colunas/lingua/2005/05/22/jorcollin20050522001.html

O cartunista Bob Thaves resumiu, com a costumeira síntese do ofício, uma questão essencial. Frank & Ernest travam o seguinte diálogo numa farmácia: ''É um remédio milagroso: os frascos são fáceis de abrir''.

Ignoro se ele já fez alguma tira sobre as bulas, mas poderia ser semelhante ao da embalagem o critério da escolha do medicamento: o paciente pode entender o que diz a bula. Deixo a sugestão a esse time esplêndido de cartunistas que o camerlengo Ziraldo reuniu em nosso querido Caderno B. Graças a eles, começo o dia sempre pautado, fiel ao lema que o bibliófilo José Mindlin estampa em sua famosa biblioteca: não faço nada sem alegria!

Em recente exame da OAB perguntaram o que era camerlengo. Poucos acertaram: afinal, naquelas provas há muitas esparrelas, da língua ao direito! Ou arrioscas, para os eruditos; e ''pegadinhas'', para os simples. Mas, quem faz um bom curso, acerta no essencial e nos ornamentos.

As palavras que seguem freqüentam provas de português. Desconheço o propósito de quem as elabora, mas não é acertando exceções que se mede o conhecimento da norma. ''Uma súcia (quadrilha) de estrangeiros, aliada à corja (de malfeitores) local, afanou (roubou) o armentio (rebanho) do pampa, já atacado por abigeatários (ladrões de gado).'' ''A cáfila (de camelos) atravessou os quatro biocoros (regiões): o deserto, a pradaria, a savana e a floresta.'' ''A récua (rebanho) do fazendeiro era composta de alimárias (animais) gordas, algumas das quais foram atacadas por sanhuda (feroz) e faminta alcatéia (de lobos).'' ''Vendo aproximar-se a piara (porcos) medonha, o mosco (antigo sacerdote), estrafegando (rasgando) as poderes (suas vestes), deblaterou (gritou): 'Discirno (percebo), ocultas no meio da vezeira (manada de porcos), muitas alimárias (animais) anômicas (sem ordem) açuladas (atiçadas) pelo Coiso bleso (Demônio gago), não pelo pastor bondadoso (bondoso)'.''

Palavras de uso raro e coletivos que poucos conhecem infestam a língua portuguesa e já serviram de grife a modos de falar e de escrever que, por falsamente refinados, enganaram os incautos. Mas, em busca da simplicidade no estilo, não teremos caído no outro extremo, em excessiva simplificação, com o fim de, indulgentes com leitores despreparados, sermos cúmplices de ignorantes?

Este dilema é enfrentado todos os dias na imprensa, em escolas e em universidades, na publicidade, em documentos oficiais. Precisamos, porém, contrariar o famoso provérbio alemão: por que simples, se pode ser complicado? Ou, no original: Warum denn einfach, wenn es auch kompliziert geht?

Responda a pergunta destacada.

TEMPO CONCEDIDO: 1 hora e 30 minutos

ATIVIDADE 6.5





Os especialistas falam...


"A aprendizagem da ortografia não é uma tarefa simples que a criança domina com a mera exposição à língua escrita, pois nem sempre o universo de palavras a que ela tem acesso permite abstrair os princípios da norma adequadamente"
Lucia Lins Browne Rego, professora de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal de Pernambuco.

"Assim como não se espera que um indivíduo descubra sozinho as leis de trânsito - outro tipo de convenção social -, não há por que esperar que os alunos das nossas escolas descubram sozinhos a forma correta de grafar as palavras"
Artur Gomes de Morais, professor de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Pernambuco e autor de livros didáticos

"Pesquisas mostram que, no desbravamento do campo da ortografia, as crianças empregam todos os meios que estiverem ao seu alcance para adquirir conhecimento. O professor deve acompanhar de perto esse processo"
Paulo Francisco Slomp, professor da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul

http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/hora-escrever-certo-423515.shtml

Reflita sobre a questão acima.

TEMPO CONCEDIDO: 1 hora

07/04/2010

ATVIDADE 6


A violência chegou à escola: alunos agressivos uns com os outros. Nas salas de aula respira-se o desânimo e a indisciplina. Isso é refletido em vandalismos, agressões físicas e verbais, rejeições, discriminações. O professor é tratado com desrespeito e descaso. Ordens e regras pouco são acatadas. Em algumas turmas, dar aulas tornou-se uma tortura. O respeito que se tinha pelo professor não é mais o mesmo. Casos de agressões físicas, ameaças e humilhações a professores tornaram-se comuns, e são notícias em jornais nacionais e internacionais. Tornou-se corriqueiro ver um professor agredido e humilhado desistir da profissão. Até quando teremos de conviver com essa agressividade? 



TEMPO CONCEDIDO: 1 hora e 30 minutos 

ATIVIDADE 5




Para ser um professor eficiente, não basta ter boa vontade. É preciso estudar muito e sempre, dedicar-se, planejar e pensar em diferentes estratégias e materiais para utilizar nas aulas. (...)  Apesar de complexo, esse não é um trabalho solitário: com os colegas da equipe docente, você deve formar um verdadeiro time, apoiado pelo diretor e pelo coordenador pedagógico da escola. Seu desempenho, no entanto, só será realmente bom se você conhecer o que pensam os alunos e considerar que as famílias são parceiras no processo de ensino. 

Reflita sobre o assunto.


TEMPO CONCEDIDO: 1 hora