15/04/2010

ATIVIDADE 7

Português: fácil ou difícil?

Deonísio da Silva
http://jbonline.terra.com.br/jb/papel/colunas/lingua/2005/05/22/jorcollin20050522001.html

O cartunista Bob Thaves resumiu, com a costumeira síntese do ofício, uma questão essencial. Frank & Ernest travam o seguinte diálogo numa farmácia: ''É um remédio milagroso: os frascos são fáceis de abrir''.

Ignoro se ele já fez alguma tira sobre as bulas, mas poderia ser semelhante ao da embalagem o critério da escolha do medicamento: o paciente pode entender o que diz a bula. Deixo a sugestão a esse time esplêndido de cartunistas que o camerlengo Ziraldo reuniu em nosso querido Caderno B. Graças a eles, começo o dia sempre pautado, fiel ao lema que o bibliófilo José Mindlin estampa em sua famosa biblioteca: não faço nada sem alegria!

Em recente exame da OAB perguntaram o que era camerlengo. Poucos acertaram: afinal, naquelas provas há muitas esparrelas, da língua ao direito! Ou arrioscas, para os eruditos; e ''pegadinhas'', para os simples. Mas, quem faz um bom curso, acerta no essencial e nos ornamentos.

As palavras que seguem freqüentam provas de português. Desconheço o propósito de quem as elabora, mas não é acertando exceções que se mede o conhecimento da norma. ''Uma súcia (quadrilha) de estrangeiros, aliada à corja (de malfeitores) local, afanou (roubou) o armentio (rebanho) do pampa, já atacado por abigeatários (ladrões de gado).'' ''A cáfila (de camelos) atravessou os quatro biocoros (regiões): o deserto, a pradaria, a savana e a floresta.'' ''A récua (rebanho) do fazendeiro era composta de alimárias (animais) gordas, algumas das quais foram atacadas por sanhuda (feroz) e faminta alcatéia (de lobos).'' ''Vendo aproximar-se a piara (porcos) medonha, o mosco (antigo sacerdote), estrafegando (rasgando) as poderes (suas vestes), deblaterou (gritou): 'Discirno (percebo), ocultas no meio da vezeira (manada de porcos), muitas alimárias (animais) anômicas (sem ordem) açuladas (atiçadas) pelo Coiso bleso (Demônio gago), não pelo pastor bondadoso (bondoso)'.''

Palavras de uso raro e coletivos que poucos conhecem infestam a língua portuguesa e já serviram de grife a modos de falar e de escrever que, por falsamente refinados, enganaram os incautos. Mas, em busca da simplicidade no estilo, não teremos caído no outro extremo, em excessiva simplificação, com o fim de, indulgentes com leitores despreparados, sermos cúmplices de ignorantes?

Este dilema é enfrentado todos os dias na imprensa, em escolas e em universidades, na publicidade, em documentos oficiais. Precisamos, porém, contrariar o famoso provérbio alemão: por que simples, se pode ser complicado? Ou, no original: Warum denn einfach, wenn es auch kompliziert geht?

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50 comentários:

  1. Acredito que deveremos ter cuidado com os jogos de palavras ao inverter a ordem das coisas, fazendo a ignorância parecer simplicidade, e a sabedoria parecer preciosismo ou pedantismo. Devemos sempre buscar o meio mais compreensível na escrita, porém, devemos ter em mente o fato de que na crítica a textos escritos a afirmação de que os textos são ruins porque são "pedantes", ou porque são "difíceis".
    O que merece ser destacado, no entanto é o fato de que muitas vezes o leitor despreparado acaba por utilizar este argumento com vistas a desqualificar um texto que, por não estar no nível de seu conhecimento (muitas vezes baixo) sobre determinado assunto, acaba por não ser entendido então se faz necessário em muitos casos um exame de consciência que é pouco realizado, no sentido de procurar perguntar a si mesmo se o texto é truncado, ou se o leitor é que não possui os fundamentos do entendimento.

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  2. É interessante que se ache um meio termo para essa questão, já que às vezes é melhor ser simples do que muito complicado. Existem pessoas que querem mostrar que são muito inteligentes que escrevem só coisas difíceis, mas em algumas situações acaabam se confundindo pelo uso indevido das palavras. Por isso nem sempre a simplicidade é igual à ignorância, muito pelo conrário.

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  5. Em minha concepção,acho difícil!talvez a mais difícil de todas as línguas.Fico pensando o porquê de tantas palavras que querem dizer na maioria das vezes as mesmas coisas.Seria para denominá-la como uma língua rica em vocabulários?
    as regras e as exceções,então surgiram com qual finalidade? de complicar mais?
    Vejo a Língua Portuguesa tão complexa em seus dialetos que nem mesmo os gramáticos e lingüistas conseguem explicá-la na sua totalidade.Sendo assim,por que complicado, se pode ser simples?

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  6. Acho que não. Creio que preciso escrever de acordo com o grupo social em que a mensagem está sendo direcionada possam entender sem tornar o meu discurso simplista. Posso ser simples sem ser simplista!
    O fato de escrever simples não quer dizer que devo escrever errado ou não usar palavras pertinentes ao discurso, porém devo explicar o que cada palavra significa. Assim não estarei me conformando, muito menos sendo cúmplices de “ignorantes”, estarei enriquecendo esses leitores ou ouvintes a possuírem um vocabulário mais culto. Se esses “ignorantes” são leitores ou até mesmo ouvintes é porque estão em busca de alguma coisa (informação, entreendimento, etc) e é aí que este escritor ou apresentador deve aproveitar esta oportunidade e passar um pouco de conhecimento tanto oral como escrito para essa massa que tem sido tão carente de “vocabulários formais”.
    O nosso problema é se conformar que tal grupo é assim e nunca irão mudar. Saiba que os meios de comunicação (revista, televisão, rádio, jornais, internet,...) possuem poderes extraordinários de mudar a mente de uma pessoa. Os programas educativos existentes em comerciais de algumas emissoras, já começaram a influenciar principalmente as crianças, pena que são poucos e curtos e alguns não chamam a atenção que deveriam.

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  7. A Língua Portuguesa é muito rica e umas das mais difícil, pois recebe influência de várias línguas, alguma até já morta, além de muitas regras com exceções.Mas aprendemos a falar desde de o nascimento , ou até antes.Então o falar bem vai depender do meio que estamos inseridos. Se temos convívio com pessoas que falam bem , isso será feito naturalmente. Por isso a maior responsabilidade do aumento e enriquecimento do vocabulário são da família. Se essa tiver a preocupação de conversar , explicar as coisas a criança essa terá um vocabulário vasto, assim como o hábito de se expressar.
    Claro que a nossa linguagem deve estar de acordo com a ocasião e o público alvo como quem estamos dialogando. Porém não é porquê queremos nos fazer entender ,que devemos baixar o nível da conversar , muito pelo contrário quanto mais baixo mais responsabilidade tem o locutor.E o cuidado com as palavras inseridas nesse contexto, deve realmente ter o significado que você queria dar. Se essas palavras que eles não estão acostumados a ouvir ,forem repetidas em diversas ocasiões e de maneira correta começaram a fazer parte de seu vocabulário. Um exemplo bem claro disso são as "tribo", ao entrarem para elas rapidamente absorver o linguajar e o utilizam com destreza.
    E a maneira como falamos podem nos salvar ou não. Leia o texto abaixo:

    Diz a lenda que Rui Barbosa, ao chegar em casa, ouviu um barulho estranho vindo do seu quintal.Chegando lá, constatou haver um ladrão tentando levar seus patos de criação.
    Aproximou-se vagarosamente do indivíduo e, surpreendendo-o ao tentar pular o muro com seus amados patos, disse-lhe:
    - Oh, bucéfalo anácrono! Não o interpelo pelo valor intrínseco dos bípedes palmípedes, mas sim pelo ato vil e sorrateiro de profanares o recôndito da minha habitação, levando meus ovíparos à sorrelfa e à socapa. Se fazes isso por necessidade, transijo; mas se é para zombares da minha elevada prosopopéia de cidadão digno e honrado, dar-te-ei com minha bengala fosfórica bem no alto da tua sinagoga, e o farei com tal ímpeto que te reduzirei à qüinquagésima potência que o vulgo denomina nada.
    E o ladrão, confuso, diz:
    - Dotô, resumindo, eu levo ou deixo os pato?'

    Cabe a nós educadores “dosarmos” a quantidade e nível do vocabulário, mas nunca deixar os mesmos cairem , isso em qualquer situação: aulas, reunião , palestras .

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  8. Que a Língua Portuguesa é bastante difícil, isto é. Falo como professora do 4º ano do Fundamental e como estudante de Pedagogia do 2º período. Sabendo que o nível de escolaridade do nosso país é bem abaixo da média e somados aos problemas sócio-econômicos bastante evidentes, a busca da simplicidade do estilo linguístico, para que haja uma melhor comunicação, muitas palavras(coletivos, adjetivos e substantivos) não são usados nem mesmo com uma certa continuidade, então, ao prestar um concurso público, por exemplo,estas palavras serão transformadas em verdadeiras esparrelas, ou seja,umas armadilhas.

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  9. Precisamos ter um conhecimento culto para sermos inserido em algumas sociedades,mais sabemos que muitas das vezes lidamos com pessoas de culturas simples.É importante aprender palavras rebuscadas mais nos esquecermos das palavras simples usada no nosso dia a dia.Para que esse acontecimento venham é muito bom fazermos o uso da leitura como um hábito em nossas vidas cotidiana, para não cairmos na simplicidade das palavras

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  12. Muitas pessoas faz o uso da língua portuguesa de forma incorreta, sem ao menos saber o seu significado, só para impressionar. O que era considerado inteligente e culto acaba se tornando ignorantes. Saber usar a língua portuguesa de forma correta é essencial, por isso escrever seja de forma simples ou culta, tem que saber seu significado, para não cometer uma gafe seja num comentário ou na escrita.

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  13. Recebemos diversas influências de variedades linguísticas e culturais.
    A linguagem é o principal produto da cultura,
    é um instrumento para a transmissão.
    É por meio dela que o homem se comunica,tem
    acesso as informações,produz conhecimento.
    Os leitores despreparados,possui grandes difi
    culdades no discernimento de textos,não sendo ca
    paz de interpretá-los ou produzi-los.Isso é o re
    flexo do seu meio sócio-cultural,onde está inse-
    rido.
    Segundo Vygotsky,o conhecimento é adquirido
    através de um amplo processo de interação social
    entre o indivíduo e o mundo,pela qual o mesmo
    adquire informações,habilidades,atitudes,valores
    a partir do seu contato com a realidade,com o meio ambiente,outras pessoas.
    Pessoas que possui um grande acervo de conhe-
    cimentos,onde estão acostumados a frequentes leituras,acesso ao teatro,cinema,etc...a probabi
    lidade de ter um nível de esenvolvimento em po-
    tencial é considerável.
    A essas diferenças e diversidades linguísti-
    cas,é que vão,sobretudo,definir o fácil ou difí-
    cil, de uma determinada atividade elaborada.
    A falta de oportunidades,e instrumentos para
    enfrentar determinadas situações, do desenvolvi-
    mento da capacidade de expressão oral e escrita
    é que faz de maneira inadequada e errada os lei-
    tores despreparados e supostamente "ignorantes".

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  14. O indivíduo deve ter uma escrita de acordo com o público que ele deseja atingir,visto que escrever simples não é saber escrever,mas repassar suas ideias ,de maneira a serem compreendidas.
    O público infantil,por exemplo,nos contos de fadas,fábulas,todos possuem uma linguagem de fácil apreensão,sem perder a moral,o foco de aprendizagem.Por isso,se possuísem uma linguagem mais rebuscada,as crianças não teriam a facilidade de lembrar e contar as histórias.
    Os adultos possuem uma reflexão maior,afim de assimilar mais rápido a mensagem,ao passo que as poesias respondem a várias interpretações.Por isso,alguns escritores fortificam palavras mais formais,de modo que os adultos entendam conforme a bagagem intelectual já apreendida,ou pesquisarem por novos vocábulos.
    Portanto,o português deve ser trabalhado cada vez mais,para que as linguagens simples não se percam em linguagens ainda menores,e,palavras formais tenham sentido,pois escrever bonito não é uma questão de saber,mas de entendimento.

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  15. PARA MIM ESSE É UM PROBLEMA GRAVÍSSIMO. ESSA SIMPLIFICAÇÃO DEVE ESTAR MESMO NO ÂMBITO DO USO COLETIVO, POR QUE NAS ESCOLAS NÃO PERCEBO NENHUMA SIMPLIFICAÇÃO, PELO CONTRÁRIO,EXISTE UMA TOTAL FALTA DE PRAGMATISMO PRINCIPALMENTE POR PARTE DE MUITOS PROFESORES QUE USAM PALAVRAS POUCO CONHECIDAS JUSTAMENTE COM QUE ESTÁ APRENDENDO, E MAIS, O ALUNO SÓ VAI SABER O SIGNIFICADO DA PALAVRA, SE PERGUNTAR, SENÃO, VAI EMBORA SEM SABER.

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  16. Simplificar não significa pejorizar.Podemos falar de forma simples, porém dentro de uma lógica razoável de entendimento.Nosso vocabulário é muito rico. Quem usa de ignorância no falar, o faz por que quer.

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  17. Não precisamos ficar falando palavras rebuscadas para que possamos ser entenddos, podemos sim falar simplificadmente e correto que seremos bem entendidos.

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  18. Quando escrevemos pensamos sempre quem serão os leitores dessa escrita.
    Acredito que escritores que usam palavras dificeis de serem compreendidas queiram atingir um público específico.
    Prefiro escrita inteligentes que possa ser lidas e compreendidas pela maioria das pessoas.
    É importante que possamos aprender essa forma culta de falar e escrever e saber quando e em que momento devemos usá-las.

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  19. Apesar da mídia e da internet hoje obter uma linguagem bastante simplificada, isto não tornou-se uma regra. Devemos ensinar aos nossos alunos que ele não pode escrever na prova, por exemplo, do mesmo jeito que ele conversa no MSN! Não precisamos concordar com os erros obtidos pela sociedade de um modo geral, mas também não precisamos ser tão radicas. Falar simples não é falar errado. O que acontece é que normalmente as pessoas não gostam de certas publicações por não entender o que está escrito. Mas nem por isso vamos vamos escrever ou falar errado.

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  20. O problema é para quem se estar escrevendo. Podemos escrever um lindo texto com palavras difíceis e complicadas a fim de enriquecer o texto e a pessoa que está lendo, porém posso escrever o mesmo texto de forma simples sem usar palavras errados e todos de qualquer nível o entenderá, basta saber escrever.

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  21. Torna-se simples não é escrever errado. Precisamos escrever de acordo com o público alvo.
    Não posso escrever um texto complexo para uma comunidade de baixa renda, sem oportunidades, nem por isso vou escrever errado, vou escrever de modo em que eles entendam, porém escrever certo! Para uma comunidade com mais oportunidades posso escrever o mesmo texto, porém mais complexo.

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  22. Na minha concepção é a Língua mas difícil de todas. Muitas palavras diferentes que significam a mesma coisa. Para que a pessoa possa entender um texto complexo, é preciso está com o dicionário do lado, pois se não, você acaba perdendo o raciocínio do texto. Eu acredito, que a pessoa não precisa escrever um texto complexo só para mostrar que sabe a Língua Portuguesa, você pode escrever de maneira mas simples mostrando com a mesma intensidade que sabe também escrever. Mas isso pode depender também do público que você quer atingir. Uma linguagem para as crianças, deve ser uma linguagem diferenciada com a que você escreve ou fala a um adulto, ou mesmo adultos de classes diferenciadas.

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  23. Temos várias influências linguistícas, questionamos significados de palavras,mas temos muitas fontes de informações para solucionar nossas dúvidas.É importante dentro de um gênero informativo o autor saber o público que ele quer atingir.O leitor deve ser respeitado e a sua capacidade cognitiva.O indivíduo cresce com sua busca,o que não busca quer ficar na ignorância.Portanto,não basta o leitor está inserido em um código linguistico é importante saber usá-lo.

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  24. Nas ondas da lingua portuguesa so deve se aventurar quem tem plena conscienca da necessidade de autoavaliar-se e de estar aberto a aprender constantemente.
    Não podemos esquecer que todo exceso nos leva ou induz a falhas, onde mesmo os mais letrados, correm o risco de não atingir seus objetivos ou o seu público alvo.
    Vivemos em um país onde a diversidade socio-cultural predomina e a variação linguistica é muito intensa.
    Sabemos tambem que o acesso a educação de qualidade ´r privilegio de poucos.
    Um outro agravante que reduz e muito os horizontes e faz com que o vocabulario fique simples, é a falta de habitos de leitura.
    A leitura e a escrita corretas, são fruto de pratica constante, com estimulos que devem ser trabalhados já nas series iniciais.

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  25. A nossa língua é muito complicada, uma palavra pode ter vários sinônimos, e muitas vezes o que parece simples fica complicado, pois cada um pode interpretar de um jeito. Deveríamos ler vários tipos de gêneros de leitura para que possamos enriquecer nosso vocabulário e interpretar o mais correto possível.

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  26. Realmente fiquei meio confusa com este questionamento,mas acredito que palavras simples ou mais complexas podem sim ser utilizadas,porém por quem é feita esta comunicação deve ter a percepção para quem ou qual o grupo está se dirigindo a mensagem.Sendo assim deve saber qual liguagem usar de forma simples ou se possível mais cmplexa.(nõ sei se o mue pensmento está correto).

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  27. Perdão(NÃO SEI SE O MEU PENSMENTO ESTÁ CORRETO)

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  28. A língua portuguesa, fica dificuldade pois desde pequenos já falamos a mas na forma coloquial, tomando a preocupação apenas de transmitir a idéias que queremos que o outro entenda, sem se preocupar muito com a forma. Não importa para a criança se agora são duas horas, ou se é duas horas. Na língua coloquial o que importa é transmitir a idéia.
    Devemos aprimorar nossos conhecimentos, através da leitura, escrita, sempre buscando um aperfeiçoando e assim não caindo na simplicidade das palavras.

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  29. As dificuldades de aprendizagem têm permanecido nos âmbitos escolares, o que se consta é que muitos alunos são excluídos do conhecimento que a escola oferece. Dessa forma a escola não tem cumprido a tarefa de transmitir os conteúdos produzidos e socialmente necessários aos seus alunos, assim o aluno cresce com grandes dificuldades de compreensão de texto. Os textos longos e confusos acabam se tornando dificultosos entre os leitores. Mais devemos nos adequar aos entendimentos das escritas, pois são meros registros de informações

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  30. O compositor e poeta Chico Buarque, mostra claramente em suas letras, como mesclar simplicidade e bom gosto usando palavras do cotidiano com palavras rebuscadas. Dentro desta visão, é possível usarmos a língua portuguesa, valorizando a escrita e de maneira que todos entendam. Cabe a todos os setores da sociedade, principalmente nas escolas e nos meios de comunicação incentivarmos esta prática, para realmente não nos tornarmos cúmplices de ignorantes.

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  31. A língua portuguesa é muito difícil, com muitos vocabulários. Eu acho que são muitas regras, não vejo motivo para tanto, podemos ser simples mais com coerência.
    A língua Portuguesa é tão ampla que na escola não aprendemos todas as palavras e seus significados. Como podem cobrar um vocabulário rico com tantas sociedades diferentes?
    O importante é ser entendido.

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  32. aqui no Brasil,Só o facto de não saber ler nem escrever representa uma injustiça social, porque os que não sabem ler nem escrever estão condenados a incultura, a ignorância ao analfabetismo e a manipulação social. O perigo de uma sociedade analfabeta, dependente, imatura e inculta é um terreno propício a desigualdade e a opressões de vária ordem.

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  33. aqui no Brasil,Só o facto de não saber ler nem escrever representa uma injustiça social, porque os que não sabem ler nem escrever estão condenados a incultura, a ignorância ao analfabetismo e a manipulação social. O perigo de uma sociedade analfabeta, dependente, imatura e inculta é um terreno propício a desigualdade e a opressões de vária ordem.Elineia

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  34. Aparentemente a busca pela simplificação seria fazer com que o indivíduo leitor estivesse inserido a um contesto dentro de seu convívio social. Mas o resultado infelizmente é de conflito linguístico; cognitivamente e socialmente. Para resolver esta necessidade de cidadãos mais informados, a solução vigente aponta para o reforço da escolaridade e da formação.

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  35. AO MEU MODO DE VER A QUESTÃO, MUITOS IGUALAM SIMPLICIDADE COM HUMILDADE, ENQUANTO DEVERIAM AVALIAR O CONHECIMENTO,E A SABEDORIA EMPREGADA EM CADA OCASIÃO. SABER SE PORTAR BEM, ENTRAR E SAIR DE MANEIRA QUE NÃO SEJA CONSIDERADO DESPREPARADO, É TÃO IMPORTANTE COMO NÃO SER JULGADO IGNORANTE E LEIGO CULTURALMENTE E SOCIALMENTE. POIS A MAIOR DIFICULDADE DO POVO ESTÁ EM NÃO SABER, OU PODER SE EXPRESSAR CORRETAMENTE,OU NÃO BUSCAR UM BOM APRENDIZADO DEVIDO AS DIVERSAS SITUAÇÕES COTIDIANAS.ALÉM DO QUE, NÃO ADIANTA QUERERMOS FALAR BONITO, OU TER UMA BOA DIALÉTICA PARA IMPRESSIONAR OS OUTROS SE REALMENTE NÃO ENTENDERMOS DO QUE NÓS MESMOS NEM SABEMOS."É MELHOR FALAR CENTÍMETROS E OUVIR KILÔMETROS", POIS QUEM OUVE MAIS, APRENDE MAIS.E "BOCA FECHADA NÃO ENTRA MOSQUITO", OU SEJA, NÃO PRECISAMOS ABRIR A BOCA PARA FALAR DAQUILO QUE NÃO TEREMOS ARGUMENTO PARA DEBATER.E SE NÃO TEMOS ARGUMENTOS NÃO DEVEMOS ENTRAR EM QUESTÕES ALHEIAS, OU SERMOS CUMPLICES DO ERRO DE OUTROS, PARA NÃO SERMOS CONSIDERADOS JUNTO COM ELES COMO IGNORANTES NO ASSUNTO.

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  36. Acredito que devemos nos familiarizar com essas palavras, pois iremos nos deparar em alguns momentos da vida com elas.
    Não sair falando-as informalmente, mas telas como ferramentas para interpretação em provas, livros, onde se faz necessário o entendimento de diversas palavras.

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  37. Acredito que, quando o objetivo é comunicar, a simplicidade é benéfica.
    No poema, na literatura, num texto acadêmico, talvez o rebuscado possa ter lá a sua função. Mas não há porque encher de termos pouco utilizados textos cuja função é comunicar, é se fazer entender.

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  38. Escrever difícil não significa escrever bem... A clareza é muito importante. Deve-se escrever de maneira que os outros possam entender; para isso, o domínio do vocabulário é fundamental.

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  39. Se a utilização da Língua Portuguesa quer na imprensa,nas escolas, nos meios de comunicação for usada de modo simples ou direto pode criar situações de utilização de muito poucas palavras do vocabulário
    Já temos a inclusão de muitas palavras de origem estrangeira no nosso dia-a-dia.
    Portanto pode realmente criar leitores com poucas linguagem.

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  40. É preciso saber que mesmo que decidamos empregar a linguagem coloquial em nosso dia-a-dia, ´é preciso que conheçamos palavras para serem usadas em todas as situações. Com o advento da Internet e salas de bate papo, estamos reduzindo palavras a letras e isso reflete sim em um empobrecimento caso o aluno não saiba se comunicar de outra maneira. O bom senso se faz necessário.

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  41. Depende ,torna-se difícil pois muitas vezes as pessoas já carregam essa dificuldade, e não foi solucionada. Cabe a nós transformá-las em fáceis, onde as pessoas passam a gostar .

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  42. Data venia, é verossímil que a nossa língua pátria é replena de vocábulos que possuem a mesma semântica, bem como uma profusão de homônimos dos mais diversos (homógrafos, homófonos e perfeitos), cuja destinação é, no mínimo, dúbia.
    Deve-se aditar, também, a existência de uma extensa gama de aforismos e eufemismos que privilegiam o pendatismo, transfigurado em cultura erudita, estigmatizando uma grande parcela da população como inculta e ignorante.
    Destarte, torna-se imperioso conceber a real finalidade do uso da língua: a estética elitista ou a plena comunicação e a interação entre as pessoas. Devemos diferenciar o simples do simplório e repensar sobre a necessidade de uma extensa e cansativa fluência verbal que nem sempre conduz à compreensão do real significado das idéias.

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  43. Eu acredito que existe o momento certo para você aplicar a sua melhor linguagem,na sua casa ,no seu meio de amizades torna-se desnecessário o uso de uma linguagem mais complexa porque poderá ocorrer uma falta de comunicação por um não entendimento.
    Mas se a pessoa sabe aplicar bem e corretamente outras significações para aquelas palavras que ela quer dizer não vejo nenhum problema,desde que o ambiente e a pessoa com que ela vai manter um dialógo tenha a linguagem culta também.

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  44. Não devemos pecar por excesso, o simples não significa que é ignorante, usar palavras que desconhecemos o sentido isso talvez seja ignorância.

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  45. Realmente a língua portuguesa em suas variações torna-se difícil de ser compreender certos termos, pois recebemos diversas influências de variedades linguísticas e culturais.
    A linguagem é o principal produto da cultura, é um instrumento para a transmissão, devemos aprimorar nossos conhecimentos, através da leitura, escrita, sempre buscando um aperfeiçoando e assim não caindo na simplicidade das palavras.

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  46. Acredito que deve se procurar por aperfeiçoamento e não cair na mesmice.O professor deve realizar atividaes em que estimulem o raciocinio lógico,inteligência,habilidades de interpreetação,olhar critico,desenvolver a oralidade,torna-los dinâmicos etc...agora também há necessidade de integrá-los ao novo acordo ortográfico.

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  47. O bom professor busca consigo mesmo interagir os alunos até mesmo em brincadeiras com coletivos e palavras "desconhecidas"que se integram a lingua portuguesa.

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